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domingo, 25 de maio de 2014

Design invade a 1ª classe dos aviões

Empresas aéreas mimam passageiros com luxos

Casa Vogue

  (Foto: Divulgação)
Impecavelmente bem-vestido, o mordomo servia biscoitos, sanduíches, chás, água mineral e uísque. Assim, alimentavam-se os dez passageiros do voo Londres-Paris, operado pela Imperial Airways – atual British Airways – em 1927. Esse foi o primeiro serviço de bordo de que se tem conhecimento. Hoje, passageiros VIP viajam em poltronas com quase 1 m de largura, dormem em camas e usam pijamas Givenchy. E, antes do embarque, desfrutam da comodidade e sofisticação de lounges tão confortáveis como uma casa, em alguns dos mais importantes aeroportos do mundo.
No terminal 2 de Guarulhos, em São Paulo, foi inaugurada em outubro passado a nova sala VIP da TAM. Projetado pela arquiteta Aline Cobra, o espaço atende ao slogan “From Home to Home”, que dita a filosofia da companhia aérea de fazer com que os passageiros da primeira classe e da executiva sintam-se em casa enquanto esperam o voo e durante o trajeto. “É uma tendência mundial, já que muitos viajantes da primeira classe e business passam boa parte do tempo em aviões e aeroportos”, diz ela. Em 555 m², Aline concebeu ambientes recheados de peças de designers como Jader Almeida e Sergio Fahrer, espalhadas por espaços que usam madeira certificada, lona de caminhão reaproveitada e outros materiais sustentáveis.
  (Foto: Divulgação)
Em julho último, o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, abriu as portas do novo terminal Satellite 4. Lá, o designer francês Noé Duchaufour-Lawrance assina, com o escritório Brandimage, o lounge da Air France. A ideia era fazer um parque com bancos, árvores e área de relaxamento para que as pessoas pudessem descansar enquanto aguardam o embarque. Duchaufour-Lawrance pensou em árvores de madeira na forma de esculturas iluminadas e relevos nas paredes. Da organicidade das folhas e dos troncos, vieram as linhas curvas de poltronas, chaises e mesas. “Projetei uma concha seccionada por grandiosas estruturas que dividem o espaço em sete partes idênticas”, diz o designer.
A ideia de interligar ambientes também inspirou os designers do escritório turco Autoban. Para o lounge da Turkish Airlines, no aeroporto de Istambul, o estúdio concebeu espaços com molduras esféricas que abrigam diferentes situações – restaurante e salas de descanso, de cinema e chá, entre outros – e funcionam como pontos de transição.
No rol das sofisticadas áreas de embarque, destaca-se ainda o lounge da primeira classe da alemã Lufthansa, no aeroporto de Frankfurt. O espaço foi considerado pelos passageiros o terceiro melhor ambiente de espera do mundo, de acordo com o ranking de 2012 da World Airline Awards, a maior premiação do segmento. Nos 1.800 m², há desde quartos e miniescritórios individuais até banheiros com banheira. A australiana Qantas, número um desse mesmo ranking, contratou um dos designers mais ilustres daquele país para assinar suas salas VIP e aeronaves. Desde 2003, Marc Newson, atual diretor de criação da companhia aérea, imprime seu estilo à marca. Nos lounges dos aeroportos de Sydney e Melbourne, sofás e poltronas desenhados por ele foram fabricados pela Poltrona Frau, e as mesas e cadeiras de carvalho, pela Cappellini. E o interior design dos Airbus A380 também foi desenvolvido por Newson.
  (Foto: Divulgação)
Hella Jongerius, designer holandesa, vem trabalhando no novo estilo das cabines da KLM para conferir a elas um quê de casa, garantindo total bem-estar ao viajante a partir deste ano. A companhia aérea, aliás, não serve um cafezinho em louça que não tenha a chancela de Marcel Wanders. “Criei cem peças de serviço de bordo, pensando que os passageiros tinham de se sentir em um restaurante estrelado”, conta Wanders. Quem embarca nas aeronaves da finlandesa Finnair tem a mesma sensação – ou a de estar em casa. A coleção de tableware e roupas de cama da business class leva a etiqueta da Marimekko, uma das mais renomadas empresas têxteis da Finlândia, e possui coloridas estampas criadas por Maija Isola nos anos 1950 e 1960.
A Singapore Airlines também encara com seriedade o conceito de “imitar” a casa. A cabine individual da primeira classe está equipada com controle de direção das luzes de leitura do ambiente, LCD de 23 polegadas, videoteca com mais de mil títulos e a poltrona mais larga do segmento: 90 cm. Na hora de dormir, o assento converte-se em uma cama plana, com enxoval da Givenchy. “Nosso foco é oferecer luxo, tratamento personalizado e design sofisticado”, diz James Boyd, vice-presidente de relações públicas da Singapore Airlines para as Américas. Com tanto conforto, não há como o passageiro não se sentir no próprio lar sobre as nuvens, na companhia de alguns dos maiores nomes e grifes do design atual.
*Matéria publicada em Casa Vogue # 329 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)
  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)


  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Luís Simione )

Viajando como um nobre inglês

The Ultimate Grand Tour remonta ao século 18

Casa Vogue
Hotel Eden, em Roma (Foto: divulgação)
Tradição entre os jovens da aristocracia britânica no século 18, uma viagem batizada deThe Grand Tour contribuía para a educação e a formação de uns poucos privilegiados. Os viajantes partiam da Inglaterra e passavam pela França, pelos Alpes e pela Itália, usando diversos meios de transporte, inclusive carruagens. Em pleno século 21, a cadeia de hotéis de luxo, Dorchester Collection e a companhia britânica de turismo Grand Touristlançam The Ultimate Grand Tour. Trata-se de uma recriação do roteiro feito pelos jovens há mais de 200 anos.
Os meios de transporte do The Ultimate Grand Tour também serão mais modernos do que aqueles do roteiro que o inspirou. Os traslados serão por trem, navio e helicóptero, e haverá também passeios com motoristas em carros clássicos, como limusines. Além disso, o pacote oferece guias especializados em visitas a museus e clássicos da arquitetura. A gastronomia não fica de lado em The Ultimate Grand Tour, com degustações de vinhos e jantares em restaurantes renomados. O preço do pacote varia até € 24.500 por pessoa. Realmente, um luxo para poucos.Com o objetivo de proporcionar a exploração em grande estilo da história e da arte do velho mundo, serão visitadas cinco cidades em 12 dias. Em cada um dos locais, a hospedagem será do mais alto nível, mais especificamente nos hotéis luxuosos da Dorchester Collection.
Confira nesta matéria imagens dos hotéis nos quais os viajantes se hospedarão. Para mais detalhes sobre o roteiro, clique aqui.
Hotel Eden, em Roma (Foto: divulgação)

Le Meurice, em Genebra (Foto: divulgação)

Le Meurice, em Genebra (Foto: divulgação)
Le Richemond, em Milão (Foto: divulgação)

Le Richemond, em Milão (Foto: divulgação)

Principe di Savoia, em Milão (Foto: divulgação)

Principe di Savoia, em Milão (Foto: divulgação)

The Dorchester, em Londres (Foto: divulgação)

The Dorchester, em Londres (Foto: divulgação)

10 destinos de viagem imperdíveis

Lugares exóticos, repletos de belezas e história


Casa Vogue
O final de ano inspira férias e, assim, a mente logo se joga à deliciosa tarefa de planejar viagens. Não há lazer melhor que perambular por cantos desconhecidos, descobrindo novas culturas, novos sabores e colecionando novas vivências. Para ajudar a livrar nossos leitores dos lugares batidos, superlotados de turistas nessa época do ano, listamos dez destinos diferentes e imperdíveis para curtir e se aventurar ao redor do mundo. Deleite-se com as fotos e descrições abaixo e comece a planejar sua próxima fuga da rotina.
  (Foto: eefeewahfah)


Tóquio é um endereço civilizado, limpo e silencioso. Características inacreditáveis, se lembrarmos que a capital japonesa abriga mais de 13 milhões de habitantes. Outra incoerência é que, ainda que o cenário urbano seja caótico e diversificado, a cidade consiga manter a aura tradicional. Destruída por um grande terremoto em 1923 e, posteriormente, na Segunda Guerra Mundial, a metrópole revela um interessante mix de arquiteturas moderna e contemporânea. O skyline, em constante transformação, conta com obras de Tadao Ando e de outros mestres da arquitetura.
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  (Foto: divulgação)
O imponente Monte Aconcágua, com seus 6.962 metros acima do nível do mar, é o primeiro contato que se tem com a província de Mendoza. Situada no centro-oeste da Argentina, ao pé da Cordilheira dos Andes – o cinturão de montanhas mais alto das Américas –, a cidade é plana e arborizada. Mendoza é pacata, apesar da população de um milhão de habitantes. Come-se muito bem na região, como é comum em cidades onde a cultura do vinho predomina. Eis a terra da Malbec, a uva símbolo do país. Mendoza é a mais importante região vitivinícola da América do Sul, responsável por cerca de 70% de todo o vinhedo argentino.
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  (Foto: Filippo Bamberghi)
Localizada aos pés da cordilheira do Alto Atlas, Marrakech é dividida entre a Medina, parte fortificada, e Ville Nouvelle, o bairro moderno. O fascinante Jardim Majorelle, idealizado pelo pintor francês Jacques Majorelle, em 1924, é um oásis no Guéliz, um lugar de forças místicas e muitos encantos. Além deste rico jardim, a cidade apresenta aos turistas a Djemaa El Fna, uma das maiores praças do Marrocos, símbolo da excentricidade e do entretenimento local. Outro ponto vibrante é o grande mercado, o Souk. Por ali pulsam as cores vibrantes, os perfumes intensos, e os sabores excêntricos.
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  (Foto: divulgação)
O universo fashion tem dado nova vida à Bruxelas, especialmente nas zonas entre as ruas e avenidas Saint-Géry e Dansaert ou entre Flagey e Ixelles. Por ali emergem diversos talentos do mundo da moda, como a.KNACKFUSS, Calogero di Natale, Filles a Papa, Krijst e Marc Philippe Coudeyre. Não muito longe, outra cidade também ganha notoriedade graças a jovens modistas talentosos. A Antuérpia, na região de Flandres, ficou famosa devido aos “Seis da Antuérpia” – Ann Demeulemeester, Dries van Noten, Dirk van Saene, Dirk Bikkembergs, Walter van Beirendonck e Marina Yee. A cidade esbanja também um belo porto e o flamejante negócio de diamantes.
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  (Foto: Demian Jacob)
Rio nem sempre corre para o mar. E, mais do que nunca, o circuito offshore da cidade anda com a maré alta para amantes das artes, design, moda e gastronomia. O roteiro carioca além praia começa na zona portuária, onde os novos artistas fincaram suas bandeiras. Galerias e ateliês ocuparam antigas construções para expor e vender ideias. No âmbito musical, há duas boas dicas. As rodas de samba da rua do Ouvidor, onde se canta das 16h30 à meia-noite, e o burburinho do Circo Voador, na Lapa, que transborda música brasileira do samba à MPB. Outra boa dica é perseguir a rota gastronômica da cidade.
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  (Foto: Corbis/Latinstick)
A riqueza cultural de Viena não é novidade para ninguém. É ela que costuma atrair mais de 5 milhões de visitantes por ano. Os nomes que surgem na mente ao pensar nesse endereço são para lá de retumbantes: Strauss, Sissi, Klimt, Freud. Mas o que talvez passe batido para muitos é que a cidade é também uma grande enciclopédia viva do design. Viena é um dos melhores lugares da Europa para se comprar antiguidades. Por lá é possível achar não só clássicos locais, mas também preciosidades escandinavas e americanas, a preços não tão exorbitantes. Para se aculturar, o MAK, Museu Austríaco de Artes Aplicadas, é uma parada obrigatória.
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  (Foto: reprodução)
O ponto mais alto dos Alpes suíços é chamado Jungfraujoch. Toda a Europa encontra-se abaixo desse endereço, que fica a 3.571 m de altitude. Bem ali, no cume do Velho Continente, há uma estação de trem que completou 100 anos em 2012. A construção abriga um centro de pesquisas e um belvedere espacial, o Observatório Sphinx. Ela se equilibra sobre um penhasco íngreme, numa montanha que foi modificada para receber um elevador que leva os visitantes até o observatório. O lugar atrai milhares de turistas que desfrutam de um terraço com vista de 360 graus para o abismo.
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  (Foto: Brice Robert)
Bem localizada, Lyon situa-se entre os rios Ródano e Saône. Tal condição geográfica garantiu que a cidade se tornasse um dos principais centros financeiros da Europa já no fim da Idade Média, atraindo banqueiros e artesãos de todos os tipos. Desde então, sua população vem aprimorando duas atividades principais: a tecelagem e a gastronomia. É dali e da região da qual a cidade é capital – Rhônes Alps – que saem a maioria dos chefs franceses de renome mundial. Com uma história que remonta ao Império Romano, Lyon reúne diversas ruínas distribuídas por sua colina histórica, da época em que ela era a capital da Gália.
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  (Foto: Filippo Bamberghi)
Apenas três grandes edifícios saltam à vista na paisagem de Mascate, a capital de Omã: a Royal Opera House, a Grande Mesquita e o palácio do sultão. Ademais, presenciam-se casas baixas, rigorosamente brancas, cercadas pelas montanhas de Hajjar, cujos picos pairam a 3 mil m de altura. Um dos tesouros da região é a aldeia de Al Hamra, do século 16, com casas de pedra e barro ao lado de um oásis cortado por canais. Nizwa, a antiga capital religiosa, é composta por vilarejos circundados por palmeiras e pelos wadi, rios que permanecem secos 11 meses ao ano e dão o ar da graça na rara época das chuvas, no inverno.
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  (Foto: Filippo Bamberghi)
Após a Segunda Guerra Mundial, o design escandinavo passou a ser considerado um dos melhores do mundo porque aliava a alta competência dos artesãos às ideias corajosas de designers e arquitetos. Até hoje, os objetos do período continuam tão funcionais como naquela época. Gotemburgo, com seus bairros coloridos junto ao rio Göta Älv, reúne fascinantes museus de arte, moda e design, como o Röhsska, uma espécie de meca do bom gosto. Haga, é o bairro boêmio, onde todo o tempo é dedicado a troca de ideias, projetos e considerações. Em Gotemburgo há espaço para a criatividade em todas as suas formas.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

8 dicas para se tornar seu próprio consultor de investimentos
Comentários Sophia Camargo


Qualquer pessoa pode ser seu próprio consultor financeiro, basta ter disciplina e determinação. A afirmação é do diretor da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. Com os recursos de informação disponíveis pela internet e outros meios de comunicação, o próprio investidor pode se informar sobre a melhor opção de investimento para si.
Acostumado a receber pessoas que pedem sua orientação para investir seu dinheiro, Bittencourt afirma que a maior dificuldade das pessoas é aceitar a sua situação e entender qual é o tipo de risco que pode correr.
O executivo diz que as pessoas só vão se preocupar de verdade com sua situação financeira quando estão próximas da aposentadoria. Mas o trabalho de poupar deve começar desde cedo. "Quanto mais jovem, menor o esforço de acumular dinheiro", diz. "Já uma pessoa com mais de 55 anos deveria economizar metade do que ganha."
A seguir, ele lista 8 passos para que qualquer pessoa possa colocar em ordem suas finanças. Uma das condições é saber o perfil de risco. Para descobrir isso, há várias opções. BradescoItaú e Santander disponibilizam avaliações de perfil abertas a correntistas e não correntistas. O UOL também tem um avaliador de perfil.

8 passos para ser seu próprio consultor

terça-feira, 20 de maio de 2014

Estacione o Porsche na cobertura

Invertida, a casa tem garagem no topo

29/01/2014 | POR MARIANA KINDLE; FOTOS STEVE KING

  (Foto: Steve King)
No trabalho, o interessante é ter desafios, para que se possa exercitar o pensamento lógico e a criatividade. Essa regra se aplica a todos os campos, inclusive à arquitetura. São osterrenos difíceis que dão aos arquitetos a oportunidade de repensar as moradias, alterando mesmo seus princípios mais básicos. É isso que se vê neste projeto, no qual o carro ocupa o ponto mais nobre da casa: a cobertura.

A residência, em si, resolve-se em um pavimento. Na cobertura, apenas o estacionamento,
 clarabóias e o acesso à morada. Uma ponte de concreto liga a cobertura à rua, proporcionando uma entrada para carros e pedestres. "A inversão que promovemos – levar o típico piso térreo para cima do telhado – faz com que o simples ato de chegar em casa seja surpreendente", acrescentou.Localizado em uma colina, em Los Angeles, o terreno tem intensa inclinação. Foi isso que levou os arquitetos a inverter a ordem dos pavimentos, jogando o lar para baixo e o estacionamento no alto. "Essa solução é benéfica, pois mantém a casa e a garagem unidas, em uma só construção, eliminando a necessidade de criar novas fundações para uma garagem independente", explica um dos autores do projeto, do estúdioAnonymous Architects.
Sustentada por largas colunas de concreto, a casa mal toca o terreno irregular do lote. Em sua fachada mais distante da terra há uma varanda recuada que oferece vista para as montanhas de San Gabriel. Internamente, a cozinha fica no centro da planta. Adjacente a esse ambiente está a sala de estar de plano aberto. Três quartos e dois banheiros estão posicionados do outro lado da casa.
  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)

  (Foto: Steve King)