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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Lazer e fazer

Escrevi esta coluna de uma praia do Caribe, onde tirei dez dias de férias.
Eu respeito muito as minhas férias. Sou de uma geração que se gabava de não tirar férias, de não saber ficar sem trabalhar, de não saber curtir o lazer.
O lazer é fundamental, inclusive para o meu trabalho. Como diz Diana Vreeland, os olhos têm que viajar. Não dá só para ficar "googlando a vida", é preciso ver a vida.
É preciso internacionalizar o pensamento, confrontar os parâmetros. Ter uma visão das coisas que estão acontecendo. E nunca foi tão fácil viajar.
St. Barth é uma ilha pequena e isolada no Caribe, sofisticadamente simples. Uma Trancoso mais barata, onde os frequentadores são o mundo. De dia, você toma banho no Caribe; à noite, você janta na França.
Adoro sua água cristalina, sua beleza. Mas, sobretudo, os "globe-trotters" que andam por aqui. Gente interessante como um livro que você lê. Adoro ler livros e pessoas nas minhas férias. E adoro fazer isso sem frescura, com sandália de dedo e short molhado o dia inteiro.
É bom demais. Revigora o meu corpo, recarrega a minha bateria e alimenta a minha cabeça.
Leio, leio, leio. Olho, olho, olho.
Converso, durmo e namoro a minha mulher. Meus clientes compram meus olhos, e eu tenho um olho no popular, e outro, no mundo.
Por isso, adoro viajar pelo planeta. Primeiro, porque ele é a nossa casa. E, segundo, porque o mundo é global e a cabeça da gente tem que ser também.
Jesus celebrou o lazer quando transformou água em vinho num casamento em que o vinho acabou. O primeiro milagre de Jesus é uma celebração, e uma celebração à vida.
Aristóteles diz que o sentido da vida é ser feliz. Amo o que eu faço e aprendi a amar não fazer nada nas minhas férias.
Fico longe do celular, não leio revista ou jornal (coisa que eu amo). Detox total. Só leio livros.
Algumas das melhores ideias que tive eu roubei do mundo. Sou um ladrão das ideias e das imagens, um ladrão das coisas geniais que as pessoas me falam.
Minha criatividade vem dos meus olhos e das minhas orelhas.
Eu me dedico profissionalmente ao lazer. Tanto para ser feliz (o sentido da vida) como para estar atualizado, para estar antenado com o mundo.
Por isso, disciplinadamente, eu programo as minhas viagens.
Neste ano tão cheio de dificuldades e com o dólar mais caro, vou conhecer o Peru e andar, claro, pelo nosso Brasil. Que o turismo tem de ser a nossa praia.
O brasileiro é um povo muito trabalhador, como apontam pesquisas que comparam a carga de trabalho aqui com o que se trabalha nos outros países do mundo. Mas o brasileiro sabe também curtir suas férias e seu lazer, como vemos nas nossas praias, nas nossas cidades, nas beiras de rio e nos parques.
A Copa do Mundo foi um sucesso fora de campo muito por causa de nossa capacidade de lazer, de diversão e de receber calorosamente os outros.
O que precisamos é levar o lazer e o turismo ainda mais a sério por aqui. O Ministério do Turismo num país como o Brasil tem de ser prioridade. Precisamos aprender com a Disney World a receber e a entregar para os turistas do mundo todo o que eles estão procurando. Assim eles virão e voltarão.
O que não pode é, com uma costa do tamanho da nossa, termos só uma Trancoso. Ou deixar as nossas cidades históricas morrerem e os nossos museus se depauperarem (como denunciou Elio Gaspari nesta Folha no domingo).
Eu levo o turismo e o lazer a sério. Foi um conselho de ouro que recebi da minha analista: "Você é tão bem-sucedido em sua vida profissional, seja bem-sucedido também no seu lazer".
Essa frase é genial. Jesus diz isso quando elogia a irmã que refresca seu pé enquanto a outra fica no trabalho e não lhe dá atenção.
Portanto, quando eu tiro férias, estou trabalhando. E, como eu amo o que eu faço, quando eu trabalho, estou me divertindo.
O lazer e o trabalho retroalimentam o executivo moderno.

Lazer e fazer

Escrevi esta coluna de uma praia do Caribe, onde tirei dez dias de férias.
Eu respeito muito as minhas férias. Sou de uma geração que se gabava de não tirar férias, de não saber ficar sem trabalhar, de não saber curtir o lazer.
O lazer é fundamental, inclusive para o meu trabalho. Como diz Diana Vreeland, os olhos têm que viajar. Não dá só para ficar "googlando a vida", é preciso ver a vida.
É preciso internacionalizar o pensamento, confrontar os parâmetros. Ter uma visão das coisas que estão acontecendo. E nunca foi tão fácil viajar.
St. Barth é uma ilha pequena e isolada no Caribe, sofisticadamente simples. Uma Trancoso mais barata, onde os frequentadores são o mundo. De dia, você toma banho no Caribe; à noite, você janta na França.
Adoro sua água cristalina, sua beleza. Mas, sobretudo, os "globe-trotters" que andam por aqui. Gente interessante como um livro que você lê. Adoro ler livros e pessoas nas minhas férias. E adoro fazer isso sem frescura, com sandália de dedo e short molhado o dia inteiro.
É bom demais. Revigora o meu corpo, recarrega a minha bateria e alimenta a minha cabeça.
Leio, leio, leio. Olho, olho, olho.
Converso, durmo e namoro a minha mulher. Meus clientes compram meus olhos, e eu tenho um olho no popular, e outro, no mundo.
Por isso, adoro viajar pelo planeta. Primeiro, porque ele é a nossa casa. E, segundo, porque o mundo é global e a cabeça da gente tem que ser também.
Jesus celebrou o lazer quando transformou água em vinho num casamento em que o vinho acabou. O primeiro milagre de Jesus é uma celebração, e uma celebração à vida.
Aristóteles diz que o sentido da vida é ser feliz. Amo o que eu faço e aprendi a amar não fazer nada nas minhas férias.
Fico longe do celular, não leio revista ou jornal (coisa que eu amo). Detox total. Só leio livros.
Algumas das melhores ideias que tive eu roubei do mundo. Sou um ladrão das ideias e das imagens, um ladrão das coisas geniais que as pessoas me falam.
Minha criatividade vem dos meus olhos e das minhas orelhas.
Eu me dedico profissionalmente ao lazer. Tanto para ser feliz (o sentido da vida) como para estar atualizado, para estar antenado com o mundo.
Por isso, disciplinadamente, eu programo as minhas viagens.
Neste ano tão cheio de dificuldades e com o dólar mais caro, vou conhecer o Peru e andar, claro, pelo nosso Brasil. Que o turismo tem de ser a nossa praia.
O brasileiro é um povo muito trabalhador, como apontam pesquisas que comparam a carga de trabalho aqui com o que se trabalha nos outros países do mundo. Mas o brasileiro sabe também curtir suas férias e seu lazer, como vemos nas nossas praias, nas nossas cidades, nas beiras de rio e nos parques.
A Copa do Mundo foi um sucesso fora de campo muito por causa de nossa capacidade de lazer, de diversão e de receber calorosamente os outros.
O que precisamos é levar o lazer e o turismo ainda mais a sério por aqui. O Ministério do Turismo num país como o Brasil tem de ser prioridade. Precisamos aprender com a Disney World a receber e a entregar para os turistas do mundo todo o que eles estão procurando. Assim eles virão e voltarão.
O que não pode é, com uma costa do tamanho da nossa, termos só uma Trancoso. Ou deixar as nossas cidades históricas morrerem e os nossos museus se depauperarem (como denunciou Elio Gaspari nesta Folha no domingo).
Eu levo o turismo e o lazer a sério. Foi um conselho de ouro que recebi da minha analista: "Você é tão bem-sucedido em sua vida profissional, seja bem-sucedido também no seu lazer".
Essa frase é genial. Jesus diz isso quando elogia a irmã que refresca seu pé enquanto a outra fica no trabalho e não lhe dá atenção.
Portanto, quando eu tiro férias, estou trabalhando. E, como eu amo o que eu faço, quando eu trabalho, estou me divertindo.
O lazer e o trabalho retroalimentam o executivo moderno.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

VJ Spetto indica seus restaurantes e lugares favoritos em São Paulo




Guilherme Gomes/Divulgação
Negroni do Frank Bar *** ****
Negroni do Frank, o Bar

Spetto, integrante dos United VJs, indica abaixo lugares para curtir São Paulo, entre bar, restaurantes, ruas e baladas.
1. Frank, o Bar
Um bar para quem aprecia beber. E se aventurar nos sabores, aromas e misturas de Spencer é um privilégio. E o melhor é que você não precisa ir embora quando o bar fecha. A noite sempre pode continuar nos andares de cima, no Maksoud;-)
Hotel Maksoud Plaza. Al. Campinas, 410, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3145-8000.
*
2. Restaurantes japoneses
É uma tremenda injustiça falar somente de um restaurante japonês em São Paulo. Essa cidade exige respeito no assunto. Meus preferidos são o Samurai, generoso e aberto até mais tarde, o Lika com suas ovas e vieiras, o tradicionalíssimo Deigo e o moderno Minato Izakaya, que te leva para dentro de um cenário de filme ambientado em Tóquio. Tabe nasai!
Samurai (tel. 3208-6969), Sushi Lika (3207-7435), Deigo (3207-0317) e Minato Izakaya (3814-8065).
*
3. Trackers
Misto de centro cultural, instituto educacional e balada, se mantém firme como reduto alternativo e patrocinador da diversidade. Para dançar como se não houvesse amanhã. E, na manhã seguinte, fazer um curso de tecnologia ou composição musical. Um espaço multiuso, algo ainda raro em SP.
R. D. José de Barros, 337, República, tel. 3337-5750.
*
4. Paulista com a Augusta
É certo que ali tem cheiro de São Paulo, tem cara de São Paulo, é como São Paulo deve ser: gente nova, de tudo que é tipo, cosmopolita, lotada, profusa. Muitas vezes me perdi de madrugada nas duas bancas, uma de cada lado da av. Paulista. E depois descia, de acordo com a minha intenção (boa ou má), para um dos lados da Augusta.
*
5.Santa Efigênia
Já foi mais pomposa, mas continua sendo o paraíso dos nerds-adoradores-de-placas-circuitos-e-chips. Você encontra qualquer coisa ali naquele quadrilátero, de policial comprando Windows pirata a chip controlador de braço robótico. Minha paixão são os sucatões, onde dá para encontrar relíquias. E dá para encerrar no Léo, tomando um chopinho e comendo um canapé de carne crua. Êêê terra boa!
Bar Léo. Rua Aurora, 100, Santa Efigênia, tel. 3550-1250.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Taberna 474 atrai com clima de tasca

Fartura e simplicidade marcam cardápio que realça os pratos do mar em atmosfera animada

JOSIMAR MELO

CRÍTICO DA FOLHA

O espírito de bar/restaurante português é uma das coisas mais atraentes no mundo da gastronomia. Uma tasca de verdade, assim como uma taberna portuguesa autêntica, são lugares onde a fartura e a simplicidade chegam quase a comover.
No Brasil, assim como o termo bistrô é normalmente desviado, aplicado a restaurantes sofisticados e caros (e não a locais familiares e baratos como o são na origem), também os termos portugueses (tasca, taberna) pouco têm a ver com o que são originariamente em Portugal.
Mas alguns disfarçam bem -como é o caso da Taberna 474. Ali os proprietários conseguiram captar o clima rústico e animado das tabernas, embora essa versão paulista não seja principalmente devotada à bebida, nem tenha preços de boteco. Ou seja, é um restaurante paulistano. Dos Jardins.
Mas, se há muito de teatro, é uma encenação que vale a pena conhecer. Porque o ambiente é agradável, a comida é boa, e há casas portuguesas mais caras na cidade.
Criar essa atmosfera envolvente, injetando gastronomia num clima de bar, parece ser uma especialidade do proprietário Ipe Moraes, 44, a julgar pela sua trajetória. Seus atuais sócios estão juntos desde o bar Espírito Santo, aberto em 1998, vendido dois anos atrás.
Ali já havia essa pegada portuguesa, mais com lado de bar, mas com atrações gastronômicas interessantes. O tom mais ibérico, incorporando a Espanha, surgiu no Adega Santiago, aberta em 2006; e agora no Taberna 474. (Ipe também é sócio, com outro grupo, do BottaGallo, este de linha italiana.)
O novo restaurante busca realçar os pratos de mar, tão caros aos portugueses -embora não fique neles. Assim, há sardinhas na brasa e, logicamente, bacalhau (preparado como se deve, corretamente dessalgado, servido em quatro versões -com destaque para o bacalhau na brasa e para a versão ao forno com grão-de-bico e brócolis).
Também com a cara do lugar são os pratos de polvo (por exemplo, ao forno com cebolas, batatas e pimentão) e, fugindo do mar, o arroz de pato e a suculenta costela de boi assada com mandioca crocante. Para começar, há uma infinidade de petiscos da terra e do mar, de mexilhões e vieiras e lulas, às alheiras, croquetes e pasteis.
O cardápio foi criado por Ipe em conjunto com a chef da casa, Marcela Rossani Tiradentes, 30, nascida no interior de São Paulo, que já havia trabalhado com o grupo -no extinto Pharmacia, que foi deles, e participou da abertura da Adega Santiago.

TABERNA 474  
ENDEREÇO rua Maria Carolina, 474, Pinheiros, tel. 0/xx/11/3062-7098
FUNCIONAMENTO ter. e qua., das 18h às 23h30; qui., das 12h às 15h e das 18h às 23h30; sex. e sáb., das 12h à 0h; dom., das 12h às 22h
AMBIENTE gostoso, clima de tasca, com mesas de madeira nua
SERVIÇO atribulado, mas eficiente
VINHOS boa carta, com destaque para portugueses e espanhóis
CARTÕES A, D, M e V
ESTACIONAMENTO R$ 13
PREÇOS entradas, de R$ 7,50 a R$ 66; pratos, de R$ 16 a R$ 145 (para dois); acompanhamentos, de R$ 9 a R$ 12; sobremesas, de R$ 6 a R$ 12

terça-feira, 22 de novembro de 2016





Galeto Sat's

Endereço: Rua Barata Ribeiro, 7 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ


    Resenha por Carol Zappa

    O salão pequenino, de acesso espremido entre as primeiras mesas e o balcão que protege a churrasqueira, é frequentado por tribos variadas. Trabalhadores procuram o almoço nos dias úteis, famílias tomam conta do mesmo horário no fim de semana, vizinhos fiéis jantam cedo por lá e o pessoal da praia faz escala nos fins de tarde. Mas é noite adentro que o Galeto Sat’s vira uma festa. De madrugada, as turmas se misturam e são todos, menos os chatos, recebidos de forma hospitaleira por Sérgio Rabello. Dono do negócio desde 2008, ele é, de bom grado, responsável pelo bom funcionamento da saideira — Elaine, a mulher, Rafaela e Raoni, os filhos, ajudam no dia a dia. Segundo o horário oficial, a casa fecha às 4 horas, mas, dependendo da conversa, o expediente continua, de portas cerradas, até o dia clarear. Abastecem a boemia tulipas de chope Brahma (R$ 6,50, 350 mililitros) e as sugestões do braseiro. Dois hits locais são a linguiça (R$ 5,00) e o galeto crocante e macio ao molho sat’s, de laranja, limão, ervas, alho e pimenta (R$ 28,00). A opulenta farofa, com pouca farinha e meia dúzia de ovos (R$ 18,00, a meia porção), serve de guarnição ou tira-gosto, devorada de palito. Quando engata conversa, o anfitrião não perde a chance de mostrar seu orgulho: os mais de 300 rótulos de cachaça que enfeitam prateleiras e animam brindes. Ele ensina detalhes sobre preciosidades como a paraibana Cigana, envelhecida em carvalho (R$ 15,00 a dose), ou a gaúcha Weber Haus Reserva, que passa por bálsamo e carvalho francês (R$ 18,00). Com esses atrativos, o lugar foi, quase por unanimidade do júri, consagrado pela segunda vez a melhor saideira da cidade. Mas deve surgir em breve um rival à altura: Serjão, como é conhecido, está levando uma filial do campeão para Botafogo, pilotada ao lado do filho Raoni.
    Preços checados em julho de 2016.
    Saideira
    Entre anônimos e chefs — além de Thomas Troisgros e Rafa Costa e Silva, do Lasai, o espanhol Andoni Luis Aduriz, do premiado Mugaritz, e o astro da TV Anthony Bourdain já bateram ponto por lá —, pequenas multidões se espalham pela calçada noite adentro, em busca do último chope Brahma (R$ 6,50, 350 mililitros). O saboroso cardápio, aliado à simpatia caseira no atendimento, justificam a consagração do tradicional boteco como a melhor saideira da cidade, segundo o júri da última edição do especial COMER & BEBER, publicado por VEJA RIO. Da churrasqueira a carvão ­saem verdadeiras delícias. Antes da etapa principal, peça a porção de coração de galinha (R$ 24,00). Sempre bem temperada e no ponto perfeito, a entrada tornou-se um hit, ainda mais se for acompanhada pelo pão de alho com bastante manteiga (R$ 7,50). Prove uma das mais de trezentas opções de cachaça da carta montada pelo proprietário e estudioso do assunto Sérgio Rabello. Boa sugestão, a gaúcha Weber Haus Black passa por dois tipos de madeira: bálsamo e carvalho francês (R$ 18,00 a dose). 

    domingo, 12 de junho de 2016

    RIO MARAVILHA - PORTO MARAVILHA

    VEJA OPÇÕES DE PASSEIOS PARA CONHECER O PORTO MARAVILHA

    RodriguesAlvesBethSantos (2)
    O Rio Moda Rio será realizado no novo cartão-postal da cidade, resultado das obras que começaram há cinco anos, revitalizando a zona portuária do Rio de Janeiro: o chamado Porto Maravilha, no centro da capital fluminense. Trata-se do  Píer Mauá, chamado oficialmente de Orla Conde, e da Praça Mauá, onde será realizada a performance fashion musical, aberta ao público, no dia 18, encerrando a semana de moda. Além desses locais, o público do evento pode se beneficiar ainda com as novas opções turísticas da região, como o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, além do Circuito da Herança Africana, que percorre pontos da história dos africanos e seus descendentes na região portuária.
    “A vocação cultural e turística dessa área que testemunhou o nascimento do Rio de Janeiro é inegável. Estamos na Pequena África, na área do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. A revitalização que a prefeitura promove com as obras e serviços da operação urbana Porto Maravilha revitalizou também o interesse da população e dos grandes eventos”, disse Alberto Gomes Silva, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), gestora da prefeitura na Operação Urbana Consorciada Porto Maravilha.  De acordo com a Cdurp, a Orla Conde é o nome oficial do espaço conhecido por Píer Mauá, nome da empresa concessionária dos cais utilizados para eventos e festas. Confira a entrevista com o presidente da Companhia:
    Rio Moda Rio – O Rio Moda Rio será realizado de 15 a 18 de junho no Píer Mauá (Orla Conde) e, no dia 18, haverá uma performance fashion musical na Praça Mauá, aberta ao público. Qual é a importância do Rio Moda Rio para o turismo da região revitalizada? 
    Alberto Gomes Silva – Todos os eventos que chegam ao Porto Maravilha consolidam a integração desta área ao mapa cultural e turístico da cidade. Mais que trazer o evento, o que a Prefeitura do Rio pretende é promover a inclusão socioeconômica da região e seus moradores na nova dinâmica local. Assim todos saem em vantagem.
    Beth Santos/Prefeitura do Rio/Divulgação
    Com a demolição do Elevado da Perimetral, a cidade ganhou a Orla Conde. Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio/Divulgação
    RMR – Dê detalhes sobre as mudanças e benfeitorias realizadas pelo projeto Porto Maravilha no local onde será realizado o Rio Moda Rio. O que o público do evento vai desfrutar no local durante a semana de moda?
    Alberto Gomes Silva – Temos muitos protagonistas na Região Portuária. A Praça Mauá, a Orla da Guanabara Prefeito Luiz Paulo Conde (Orla Conde), o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Amanhã e, agora, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Mas essa região, embora abandonada por décadas, tem história e brilho próprios. A vocação cultural e turística dessa área que testemunhou o nascimento do Rio de Janeiro é inegável. Estamos na Pequena África, na área do Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. A revitalização que a prefeitura promove com as obras e serviços da operação urbana Porto Maravilha revitalizou também o interesse da população e dos grandes eventos. Nós demolimos 4,7 quilômetros de Elevado da Perimetral, construímos quase 8 quilômetros em galerias de túneis (1,5 quilômetro do Rio450 e  3 quilômetros em cada galeria do Prefeito Marcello Alencar) e estamos implantando 700 quilômetros em novas redes de água, esgoto, drenagem, energia, telecomunicações, gás natural, iluminação pública, 17 quilômetros em ciclovias, ampliando de 3% para 11% a cobertura verde nos 5 milhões de metros quadrados. Além disso, o Porto Maravilha Cultural valoriza o patrimônio material e imaterial. Nós restauramos prédios de valor histórico como os Galpões da Gamboa, o Centro Cultural José Bonifácio, o Palacete Dom João VI ao mesmo tempo em que investimos no Instituto Pretos Novos, que guarda o Cemitério dos Pretos Novos. Apoiamos projetos culturais locais, blocos centenários e a primeira escola de samba do País, a Vizinha Faladeira.
    RMR – E quais outros programas estão incluídos no projeto?
    A Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) criou um programa de estímulo aos pequenos empresários e iniciativas de geração de emprego e renda, que levou à criação do Movimento Sabores do Porto, associação entre comerciantes de gastronomia dos morros do Pinto e da Providência, hoje presentes nas feiras da Praça Mauá e eventos ao ar livre na região. Enfim, eles precisam se preparar para a nova dinâmica econômica em formação para receber as empresas que vão ocupar os edifícios corporativos e a população estimada: as projeções indicam salto da população atual de 32 mil para 100 mil em 10 a 15 anos. Quem passou por aqui há cinco anos não reconhece o cenário anterior. O que estamos assistindo é uma nova ocupação da área. Temos quatro hotéis de pé. Prédios corporativos lançados, grandes empreendimentos em construção e outros em licenciamento. Esse é o objetivo da prefeitura. Dar aos moradores qualidade de vida e reintegrar este território ao Rio de Janeiro.
    Praça Mauá revitalizada e o Museu do Amanhã. Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio/Divulgação
    RMR – Qual roteiro é indicado para o público do Rio Moda Rio conhecer a fundo o Porto Maravilha?
    Alberto Gomes Silva – É difícil definir um roteiro diante de tantas opções. Aqui pode-se andar a pé ou de VLT. O Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR) são boas dicas, assim como restaurantes e bares tradicionais da área. Gracioso, Angu do Gomes, Sentaí, Sacabral, Jazz in, Imaculada e outros. Conhecer o Circuito da Herança Africana, o Observatório do Valongo e os ateliês do Morro da Conceição também são programas bastante interessantes. A Região Portuária tem teatros de renome, como o Armazém da Utopia, o Galpão Gamboa, assim como coletivos artísticos e muita programação cultural de qualidade. O samba da Pedra do Sal, assim como as tardes de fim de semana na Orla Conde, da Avenida Rodrigues Alves até o Largo da Misericórdia, são outras ótimas opções. Feiras ao ar livre no Largo de São Francisco da Prainha, Praça Mauá e Praça da Harmonia, Samba na Pedra do Sal e nas casas de samba. A Vizinha Faladeira já está na fase de ensaios, basta conferir o dia em que a escola está se reunindo. Todos os meses tem feijoada. A Praça da Harmonia é outra bela opção de passeio, assim como o Largo de São Francisco da Prainha. Outro belo roteiro é o das igrejas da Região Portuária, muitas delas antigas e carregadas de história. Há espaços com eventos quinzenais e mensais, como a Fábrica da Bhering, no Santo Cristo; a Casa do Maranhão; o Galpão da Ação e da Cidadania, além dos centros culturais da área e do Centro.  Interessados podem conferir as atrações no site do Porto Maravilha. Basta clicar na data e conferir a programação.
    Museu de Arte do Rio é uma das opções turísticas da região
    Museu de Arte do Rio é uma das opções turísticas da região
    RMR – Para quem vai ao Rio Moda Rio, quais são as opções de transporte público indicadas? 
    Alberto Gomes Silva – Ônibus (consulte o www.vadeonibus.com.br para escolher a melhor opção de acordo com o destino). Para ir de Metrô, descer nas estações Presidente Vargas e Uruguaiana, que são as mais próximas. Depois é só fazer uma pequena caminhada. De trem, descer na Central do Brasil e utilizar o Metrô. Quem vier de Barcas, pode chegar caminhando pela Orla Conde. O VLT Carioca já está em operação, em horário especial, das 10h às 16h, da Parada dos Navios ao Aeroporto Santos Dumont. Veja mais detalhes em  http://www.portomaravilha.com.br/imprensadetalhe/cod/90090.
    RMR – Qual é a importância da região revitalizada do Porto Maravilha para a história e turismo do Rio de Janeiro?
    Alberto Gomes Silva – A Região Portuária não pode ser dissociada da história ou da vocação turística do Rio de Janeiro, uma das cidades mais amadas do mundo. Ficou sob a sombra da Perimetral, mas a operação urbana trouxe revitalização. E agora cariocas e apaixonados pelo Rio se reconciliam com a Baía de Guanabara, por conta da construção da Orla Conde, abertura do MAR e do Museu do Amanhã, revitalização da Praça Mauá e do Largo da Misericórdia. Hoje não há carioca ou turista que não visite a Região Portuária. Quando a gente vê a quantidade de gente fazendo fila para andar de VLT, constata que isso está acontecendo.
    RMR – Quando as obras do Porto Maravilha serão finalizadas? O que falta ser concluído? 
    Alberto Gomes Silva – As obras estruturais do Porto Maravilha serão entregues até julho, com a inauguração da Via Expressa/Túnel Prefeito Marcello Alencar e dos trechos da Orla Conde na Candelária e entre os armazéns 6 e 8, além de ruas internas por onde passa o VLT Carioca. Esta área de 5 milhões de m² dispõe de serviços novos, que servem como referência para a cidade. Estamos trabalhando experiências inovadoras na prestação de serviços públicos municipais.
    Serviço
    Museu do Amanhã – Estuda o futuro do mundo e apresenta possibilidades de transformação
    Endereço: Praça Mauá, 1, Centro
    Funcionamento: Terça a domingo, 10h às 18h, com encerramento da bilheteria às 17h
    Preço: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia); entrada gratuita às terças-feiras
    Museu de Arte do Rio – antigo palacete de D. João VI se une à uma edificação modernista
    Endereço: Praça Mauá, 5, Centro
    Funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 17h
    Preço: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia); entrada gratuita às terças-feiras
    Circuito da Herança Africana
    Beth Santos/Prefeitura do Rio/Divulgação
    Centro Cultural José Bonifácio faz parte de roteiro gratuito. Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio/Divulgação
    Roteiro: Largo de São Francisco da Prainha, Pedra do Sal, Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito (vista do jardim), Cais do Valongo, Centro Cultural José Bonifácio e Cemitério dos Pretos Novos (cada um dos pontos remete a uma dimensão da vida dos africanos e seus descendentes na Região Portuária)
    Horários pré-definidos: 9h ou 14h (podem ser negociados de acordo com a necessidade do grupo)
    Preço: gratuito
    Inscrições: enviar e-mail para circuito@pretosnovos.com.br com ficha de inscrição preenchida obtida no site (http://www.portomaravilha.com.br/visita)
    Informações: (21) 2516-7089
    Mais detalhes de pontos turísticos nos sites http://visit.rio/ e http://www.portomaravilha.com.br/

    sexta-feira, 10 de junho de 2016

    Pincéis de Maquiagem

    Dossiê do pincel

    Aliado da maquiagem perfeita, um kit completo de pincéis não precisa ficar restrito à maleta dos experts do make-up. Um dos grandes lançamentos do ano, os Pincéis profissionais Natura Una são ideais tanto para quem não tem prática quanto para os profissionais da área. “Ao criá-los, pensamos nas mulheres que não estão acostumadas a usar vários pincéis. Ou seja, eles são práticos, com cerdas macias ou firmes dependendo de cada objetivo. Para quem é maquiador, também são indispensáveis”, adianta Marcos Costa.
    A seguir, você confere como usar cada um dos pincéis e detalhes de aplicação, com dicas preciosas do nosso maquiador oficial. Descubra!
    A preparação da pele é o passo mais importante da maquiagem. Por isso, uma cobertura bem-feita e natural é essencial para o sucesso do look. Com o Pincel PRO base cremosa, espalhe o produto em movimentos contínuos e depois uniformize em pinceladas circulares. Já o Pincel PRO corretivo deve ser usado girando as cerdas. Na hora de fazer o contorno, deposite pó, base ou blush mais escuros em áreas de sombra do rosto, com o Pincel PRO contorno.
    Para aplicar o pó ou a base compacta, o Pincel PRO pó deve ser usado em movimentos circulares ascendentes, como se você estivesse “varrendo” o rosto de baixo para cima. As fibras alternadas do Pincel PRO duo fibras possibilitam a utilização com diferentes produtos: fazem com que a base líquida deslize facilmente e que pó e blush tenham acabamento natural. Na hora da base, coloque um pouco do produto no dorso da mão e espalhe aos poucos em movimentos contínuos e ascendentes. Já o pó deve ser depositado em movimentos circulares, também de baixo para cima. Usar blush com o Pincel PRO blush é muito simples: pegue um pouco de produto, retire o excesso no dorso da mão e espalhe suavemente nas maçãs.
    Prontinho! Agora é só treinar, sem esquecer que um só pincel pode assumir várias funções e trazer versatilidade ao seu make. “Além de ser usado para finalização, o famoso pincel em forma de leque, por exemplo, é ótimo aliado para aplicar o pó compacto em movimentos ascendentes e circulares”, ensina Marcos Costa.
    Dica do expert para higienizar os pincéis:
    “Para manter as cerdas sempre limpas e macias faça o seguinte: primeiro, somente molhe-as com água morna. Então, use sabonete neutro ou shampoo de limpeza profunda, em movimentos circulares e suaves na palma da mão. Enxágue bem e retire o excesso de água pressionando de leve. Por último, use o secador morno ou coloque os pincéis deitados sobre uma toalha limpa e macia.”
    Imagens: Divulgação/Natura
    Arte: Tábata Gerbasi

    quinta-feira, 12 de maio de 2016

    PALÁCIO DO JABURU

    Conheça o Palácio do Jaburu, atual residência do presidente interino

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    O núcleo central do Palácio do Jaburu é destinado à moradia, mas algumas reuniões de trabalho e recepções também acontecem ali, ladeadas pelo Lago Paranoá. Seus mais de 4 mil m² possuem uma área externa generosa - com varandas, jardins e a Lagoa do Jaburu.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    O requinte do espaço é notado nos mobiliários, obras de arte, painéis, adornos e vegetação local - assinados por grandes nomes do design, pintura, arte, paisagismo e arquitetura. Foi projetado em 1973, por Oscar Niemeyer, para ser a residência oficial da Vice-Presidência da República, mas o Palácio só foi ocupado em 1977. Hoje, quem o ocupa é o presidente interino Michel Temer.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Ichiro Guerra/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    As linhas retas da fachada e os grandes pilares se completam com o imenso verde da vegetação. Ao lado da entrada do Palácio, fica a capela, que possui piso de mármore branco. Ali, a iluminação natural atravessa o painel de vitrais de autoria de Marianne Peretti. Os bancos genuflexórios e o altar são assinados por Anna Maria Niemeyer. O destaque na capela é a imagem de Nossa Senhora Aparecida, entalhada em um único bloco de madeira pelo artista Valcides Mairinque de Minas Gerais.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    No hall de entrada, o quadro de Rubem Valentim, a mesa brasileira do século XIX e as cadeiras de jacarandá do século XVIII recepcionam os visitantes. Logo à frente, na Sala de Espera, a poltrona Marquesa, de Oscar Niemeyer embeleza o espaço. Ao lado, está o escritório, com piso e revestimento em madeira, além do quadro Cidade, de Antônio Bandeira, e uma mesa brasileira do século XIX. O local de trabalho é usado pelo ocupante do cargo da vice-presidência para pequenas reuniões.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Um grande painel de vidro transparente de Marianne Peretti divide dois ambientes – sala de estar e sala de espera. Ele convida o visitante a apreciar a natureza. A sala de estar possui uma parede revestida com espelho, adornos de prata e mesa de centro, do designer Mies van der Rohe.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Um grande painel curvilíneo separa a sala de estar da sala de almoço, onde estão as cadeiras Tião, de Sergio Rodrigues, além de um baldaquim coroado por uma imagem sacra. Na parede oposta, uma inconfundível obra de arte em mármore de Athos Bulcão.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    A suíte do casal, outros quartos e a cozinha localizam-se no térreo da residência com os demais ambientes. No subsolo, estão, sala de TV, cinema particular e a garagem.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    A área externa é marcada por um grande painel de mármore e a paginação recurvada do piso em preto e branco, de autoria de Athos Bulcão, conduzem o visitante. O ambiente exibe a escultura “Leda e o Cisne” do artista brasileiro Alfredo Ceschiatti. O espaço acolhe poltronas, sofás e mesa de reuniões, assinados por designers como George Nelson, Hannah e Morrison, usados para recepcionar convidados.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)


    Concebido e projetado por Roberto Burle Marx, paisagista reconhecido internacionalmente, o jardim do Palácio do Jaburu possui uma vegetação mista, com plantas trazidas de todos os lugares do Brasil e árvores nativas do cerrado brasileiro.

    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)
    Por entre paineiras, ipês e palmeiras, pássaros como - cardeal do nordeste, coleiro baiano, siriri e outros circulam livremente no viveiro natural, as emas, aves pernaltas do cerrado brasileiro, são uma atração à parte. A natureza está presente por todos os lados, na Lagoa do Jaburu, que deu nome ao palácio, compondo um ecossistema equilibrado.

    O Palácio do Jaburu fica aberto para visitação às quartas-feiras, das 15 às 17h. Não é necessário agendamento prévio. É uma visita conjugada com o Palácio da Alvorada com duração total de uma hora. Mais informações com a COREP – Coordenação Geral de Relações Públicas, tel. (61) 3411-2336.
    Palácio do Jaburu, residência de Michel Temer (Foto: Anderson Riedel/ divulgação)

    Arranjos em louças

    Tradição 

    Quando vou montar a casa de clientes, sempre pergunto: ´´o que é que você tem guardado neste armário?´´. Geralmente acho tesouros escondidos! 

    Aposto que lalá tem guardado em algum lugar de sua louçaria uma sopeira!
    Pode procurar! Se não tem, tá na hora de comprar! Ou então pedir para a sua tia, sua avó ou sua mãe. Elas, sim, devem ter uma!
    As sopeiras fizeram muito sucesso nas décadas de 40, 50 e 60, onde eram usadas nas cristaleiras e expostas nas ´´salas de visitas´´.  As louças e cristais eram sinais de status social, uma espécie de obra de arte do passado.
    Hoje, as cristaleiras não são tão usadas, já que ninguém mais quer mostrar suas louças e sim, usá-las! E ´´salas de visitas´´ não existem mais! As salas são para toda a família e amigos! 
    As sopeiras então, ficaram relegadas ás louçarias, jogadas na casa da tia ou vendidas em antiquários. Uma pena, porque elas são lindas!!!! 
    Se lalá definitivamente não quer usá-las para o seu fim original, servir sopas, use-as para fazer belos arranjos de flores! Ficam lindos! Podem ser usados em ocasiões especiais ou diariamente com buchinhos, avencas ou tostões.
    São essas peças que fazem a diferença e deixam a sua casa cheia de charme e personalidade!