8 dicas para se tornar seu próprio consultor de investimentos

Comentários Sophia Camargo

Qualquer pessoa pode ser seu próprio consultor financeiro, basta ter disciplina e determinação. A afirmação é do diretor da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. Com os recursos de informação disponíveis pela internet e outros meios de comunicação, o próprio investidor pode se informar sobre a melhor opção de investimento para si.
Acostumado a receber pessoas que pedem sua orientação para investir seu dinheiro, Bittencourt afirma que a maior dificuldade das pessoas é aceitar a sua situação e entender qual é o tipo de risco que pode correr.
O executivo diz que as pessoas só vão se preocupar de verdade com sua situação financeira quando estão próximas da aposentadoria. Mas o trabalho de poupar deve começar desde cedo. "Quanto mais jovem, menor o esforço de acumular dinheiro", diz. "Já uma pessoa com mais de 55 anos deveria economizar metade do que ganha."
A seguir, ele lista 8 passos para que qualquer pessoa possa colocar em ordem suas finanças. Uma das condições é saber o perfil de risco. Para descobrir isso, há várias opções. Bradesco, Itaú e Santander disponibilizam avaliações de perfil abertas a correntistas e não correntistas. O UOL também tem um avaliador de perfil.

8 passos para ser seu próprio consultor

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  1º : analise a situação

  Faça um orçamento doméstico, somando todas despesas e receitas. Se tiver compulsão por consumo e não conseguir guardar dinheiro, procure ajuda médica. A doença do consumo compulsivo se chama oniomania. Cerca de metade dos brasileiros faz compras por impulso Foto: Getty Images
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  2º: defina quanto deve poupar

  Aos 25 anos, sem filhos, economize 15% da sua renda; aos 40, com filhos, poupe 30% ; aos 55, perto da aposentadoria, economize metade de tudo o que ganha Foto: Thinkstock
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  3º : corte gastos

  Corte gastos que impedem a poupança. Se mora numa casa com condomínio muito alto, procure outra com uma taxa menor, ou mesmo mude para uma cidade com custo de vida menor, para reduzir os gastos em geral, por exemplo Foto: Getty Images
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  4º : Saiba para que está poupando

  É fundamental saber o objetivo de seu investimento para não gastar em bobagens. Separe os investimentos em curto, médio e longo prazo. O dinheiro de curto prazo vai para despesas imediatas como condomínio e aluguel. O investimento de médio prazo é o realizado em até três anos, como troca do carro ou MBA. No longo prazo, está a aposentadoria ou a compra da casa própria Foto: Arte UOL
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  5º: descubra seu perfil de risco

  Você é conservador (não aceita correr muitos riscos), moderado (que aceita correr mais riscos em troca de um rendimento maior da carteira) ou arrojado (aceita até mesmo perder parte do patrimônio principal na busca por uma rentabilidade maior)? Foto: Yuya Shino/Reuters
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  6º: divida os investimentos

  10% em fundos DI; 15% em fundos/papéis ligados à inflação; 60% em fundos multimercado sem renda variável; 15% em renda variável do tipo dividendos (classe mais comportada de ações que investe em empresas que dão lucro). Se for conservador, retire os fundos multimercado e renda variável. Se for arrojado, aumente a renda variável Foto: Shutterstock
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  7º: escolha onde investir

  Avalie rankings de rentabilidade, leia sobre os tipos de investimento, conheça os riscos antes de decidir aplicar. O mesmo esforço gasto quando vai comprar um carro ou uma casa deve ser usado para decidir onde investir o dinheiro Foto: Shutterstock
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  8º: reavalie de 6 em 6 meses

  Depois de decidir onde aplicar, reavalie a carteira de investimento periodicamente, de preferência, de seis em seis meses. Se as circunstâncias da vida mudarem, a carteira deve mudar também: casamento, filhos, desemprego. Em tempos difíceis, diminua a exposição ao risco, seja qual for o perfil Foto: Reprodução/Instagram/giseleofficial