Os hostels (albergues) cools do Rio de Janeiro
MODICES
Se você é do tipo moderninha, tem que ficar em um hostel! A palavra é cool, mas significa o mesmo que albergue: quarto baratinho, simples, mas cheio de gente interessante. É a opção ideal para quem está viajando sozinho ou que procura conhecer pessoas de todos os lugares e
tem espírito aventureiro. Esse tipo de hospedagem está cada vez mais
popular, realizando os desejos dos “mochileiros”, que não se identificam
com a formalidade (e os custos) de hotéis. E é claro que no Rio temos opções muito charmosas e bem localizadas!
Para este post pedimos ao Guga Santos,
repórter da Vogue e habitué de hostels no Rio, algumas dicas para quem
vai se hospedar num albergue pela primeira vez e a principal foi sempre verificar a reputação do lugar em sites como Hostels.com e Booking.com e redes sociais em 4square, Facebook e Twitter através depoimentos e comentários de quem já esteve hospedado pra “confirmar se as informações dos sites dos albergues batem com a estrutura real”.
Outra dica ótima do Guga: levar uma mala bem compacta com os looks bem pensadinhos e uma toalha que no fim da viagem você possa descartar (no final de tudo a mala acaba não fechando , né?).
É sempre legal também ter um cuidado extra na hora de usar o banheiro
coletivo, não esqueçam de levar seus próprios produtos e evitem esquecer
toalhas no banheiro (alguém pode usá-las!).
Ele sugere horários mais tranquilos como o de almoço, antes do fim da
tarde, ou bem cedo antes de todo mundo usar o banheiro, reduzindo o
tempo de espera.
Guarde seus objetos mais valiosos como câmeras, notebook e etcs em armários (você pode levar seu próprio cadeado!) e
sempre tome cuidado com objetos menores que são mais comuns de serem
confundidos e esquecidos. É legal até colocar etiquetas em seus
carregadores e fones para evitar confusões.
Um detalhe importante: é legal sempre avisar, na hora da
reserva, se sua chegada for fora do horário comercial, assim a recepção
já deixa seus dados com o segurança noturno para agilizar seu check-in
Lemon Spirit Hostel: É para quem curte vida noturna, praia, um bom bar e não se incomoda em dormir num quarto com mais pessoas. Bem próximo da praia do Leblon, dos shoppings (Rio Design Leblon e Shopping Leblon) e
de bares cheios de gente bonita, o hostel fica num imóvel restaurado,
tem internet grátis, wi-fi e armários individuais e oferece também tours
pela cidade. O Lemon teve 91% de aprovação no Hostels.com (um site ótimo com dicas e avaliações de hostels pelo mundo), elogiado principalmente pelas instalações e caipirinhas servidas no bar.
Tel: (21) 2294.1853 | email: lemonspirithostel@yahoo.com
Zbra Hostel: Esse
também fica no Leblon e é para quem adora uma decoração criativa,
coloridérrima e muito conforto. Está localizado a uma quadra da praia e é
pertinho de tudo. Todos os quartos possuem ar-condicionado e a mobília é dos anos 50, mas tem um ar bem moderno. Para os casais (e quem preferir mais privacidade), esse hostel tem quarto com cama de casal e banheiro privativo. Possui armário com chave (gratuito!),
wi-fi em todos os quartos e as beliches/treliches ainda têm adaptadores
para carregar laptop, ipod etc. Até secador de cabelo eles oferecem!
Quem vier para o Rock in Rio já pode aproveitar as tarifas especiais para ‘os dias de rock.’
Tel: (21) 3596-2386 | email: leblon@zbrahostel.com
Bonita Ipanema: Fica em Ipanema, a uma rua da estação de metrô e a duas quadras de uma das praias mais cantadas do mundo: a Praia de Ipanema. A
casa construída em 1942, com uma decoração bem aconchegante e colorida,
é simplesmente a casa em que o maestro Tom Jobim morou durante a
infância.O albergue tem piscina com deck, wi-fi, bar, sala de jogos e disponibiliza uma boa variedade de tours pela cidade,
que vão desde uma trilha na Gávea até ida a um baile funk. Os quartos
com ar-condicionado têm preços diferentes e banheiros privativos também
afetam o preço da diária (mas isso acontece em todo albergue)
e eles possuem cofre, sendo esse último bastante importante para seus
documentos, dinheiro e objetos de valor não ficarem expostos, né?
Turismo sem segurança não rola, gente!
Tel: (21) 2227-1703 | email: info@bonitaipanema.com
LeblonSpot: O primeiro design hostel do Rio. Tem uma decoração clean e ainda assim é bem aconchegante. Oferece ar condicionado em todos os ambientes, loungue com bar e TV a cabo, banheiros coletivos (porém separados por gênero),
wi-fi , câmeras de segurança e ainda traslado do Aeroporto Galeão até o
hostel, sendo pago na recepção. A dica para quem for se hospedar lá é
passar no Belmonte, um bar bastante famoso na Zona Sul do Rio, que fica a
uns 5 minutinhos de caminhada!
Tel: (21) 2137-0090 | email: contact@leblonspot.com
Bellas Artes: O
Bellas Artes fica em Santa Teresa, um bairro cheio de bossa e bem
badalado. É para quem deseja um lugar mais tranquilo e com cara de
bairro mesmo, sabe? A
casa onde funciona o hostel foi construída em 1930 e o bairro hoje é
frequentado por músicos, artistas plásticos e escritores. O albergue fica a uns 10 minutos da Lapa (onde a boêmia acontece aqui no Rio!) e a uns 5 minutinhos da estação de Metrô da Glória. Para
as meninas sustentáveis, uma boa notícia: esse hostel faz o aquecimento
da água através de painéis solares e fazem a coleta seletiva do lixo. Muito amor, né?
Tel (21) 3734-6147 | email: info@bellasartesguesthouse.com
Safari Hostel: Uma opção para quem quer mais tranquilidade e contato com a natureza. Fica no Alto da Boa Vista, bem pertinho da Floresta da Tijuca (tem muitas trilhas por lá e práticas de esportes radicais também!),
de cachoeiras etc. Porém, quem for se hospedar e quiser ir pra outros
lugares como Leblon, Copacabana e Ipanema vai ter que encarar um ônibus
ou táxi. O imóvel é de 1850 (foi preservado desde então)
e servia como depósito de café, hospedaria, restaurante e terminal de
passageiros, já que nessa região tinham muitas fazendas. Os quartos têm
beliche com tomadas para carregar notebooks e qualquer outro aparelho,
luz para leitura, ambiente com wi-fi e banheiros independentes.
Tel: (21) 2484-8304 | email: safaririo@gmail.com
.Oztel: Diversão é o lema desse hostel. Preenchido (como os donos gostam de falar)
com artigos de pop-art, materiais reciclados pela criatividade e frases
curtas pintadas nas paredes. A escolha das artes foi feita pelo
artista Felipe Morozini (que escreve para o FFW). Fica em Botafogo, outro bairro lindo e cool da Zona Sul do Rio, e que ainda tem alguns cinemas de rua, além do Cobal do Humaitá (lugar cheio de bares e restaurantes legais). O hostel oferece tv a cabo nas suítes e área comum, bar com comidinhas e drinks, e trilha sonora personalizada!
Tel: (21) 3042-1853 | email: contato@oztel.com.br | instagram: @oztelrio
Não esqueça que Hostel não combina com muitas exigências. Esse é um meio de hospedagem que tem a essência do mochileiro, aquele sentimento de companheirismo, abertura para novas amizades, e trocas de experiências. E a coisa mais fácil num hostel é fazer amigos: “as
conversas nos ambientes públicos, seja na sala ou na área externa,
sempre rendem uma troca boa de dicas de onde ir, alguma descoberta
incrível de um dos novos amigos ou uma companhia extra para sair à
noite”, contou o Guga. Mas, como você vai dividir quarto com
desconhecidos, é possível que o colega do lado ronque ou que alguém
meio bêbado chegue de madrugada e fazendo um pouco de barulho. O lance é
curtir e aproveitar essas trocas que sempre deixam as viagens mais
ricas e inesquecíveis — e faz você ter um monte de história pra contar
quando volta pra casa!
MAIS DETALHES DO Z.Bra: o novo hostel carioca que tem dado o que falar
Que
a rede hoteleira no Rio de Janeiro está muito aquém do que espera de
uma cidade como essa não é novidade pra ninguém. Os hotéis top de linha
são poucos. Ipanema, por exemplo, só ganhou um hotel à altura do bairro
há poucos anos, com a chegada do Fasano. O Leblon, um dos bairros mais
procurados pelos turistas, continua esperando um hotel com H maiúsculo a
lhe fazer jus… Não me venham com Marina, por favor. Eu disse H
maiúsculo…
Se migrarmos a discussão dos grandes da hotelaria pro time do “sou-pequeno-mas-sou-charmoso”, hoteizinhos acessíveis, mas cheios de personalidade, a coisa não é muito melhor. Não são tantos. A preços realmente acessíveis? Pouquíssimos. Quase nada. Quer se hospedar barato no Rio? Abra mão de estética. Em geral, é como funciona. Está aí Buenos Aires a nos solapar nesse quesito. Às vezes, acho que precisamos urgentemente tomar umas aulas com os hermanos sobre como fazer hotéis boutique. Tudo bem, o mercado imobiliário carioca enlouqueceu, o metro quadrado no Rio de Janeiro está entre os mais caros do mundo, blá, blá, blá. Mas uma cidade que não tenha empreendedorismo que dê conta de encarar esse tipo de situação e encontrar um caminho está em apuros…
Descendo mais um pouco, chegamos aos hostels, mercado que vem, de pouco em pouco, ganhando espaço. Vimos surgir uma primeira de geração de hostels cariocas que, na verdade, não eram muito mais do que um imóvel ajeitadinho, improvisadinho, pra hospedar sem muito mais do que o básico. Ambientes com mobiliário meia boca, terraços com cadeiras de plástico, coisas do gênero… Longe, muito longe dos hostels de design que tomam conta da Europa. Ano passado, com a inauguração do Leblon Spot (sobre o qual falaremos em seguida), a coisa começou a mudar um pouquinho de figura… Uma luz lááááááá no fim do túnel a lembrar que não é porque é hostel que tem que ser desprovido de charme. O Z.Bra, inaugurado há pouco mais de três meses, também no Leblon, veio jogar mais luz nesse cenário. As dimensões são acanhadas, falta luz natural em algumas partes do prédio, mas sobra personalidade. Talvez seja o que temos de mais parecido com os hostels de design que pipocam mundo afora. Amém. Que sejam os primeiros de muitos.
A pequena área comum do Z.Bra consiste num living e, ainda, um bar que funciona até a meia noite e já virou ponto de encontro dos hóspedes e seus eventuais convidados, especialmente nas noites dos fins de semana. Dizem que os cariocas que passam por ali andam curiosíssimos e doidos pra entrar e participar… O espaço foi inteiramente decorado pelo ateliê Le Modiste, a partir da concepção dos sócios. Um deles, Breno Novaes, faz questão de frisar: “Aqui não tem móvel da Tok Stok. Essa coisa de ambiente com cara de IKEA a gente não quer não…” Dito e feito. O que se vê no Z.Bra é muita cor, luminárias criativas e objetos interessantes contracenando com móveis dos anos 50 e 60 reciclados pelo ateliê. E internet wi-fi gratuita em todos as áreas, claro.
O elevador do lobby, uma coisa meio Carmem Miranda, em breve também fará as vezes de cabine fotográfica, no melhor estilo lambe-lambe.
E nem as escadas do Z.Bra têm direito a paredes vazias…
Os dormitórios têm de três a nove camas, todos seguindo o mesmo estilo: tudo em amarelo e lilás, camas com luz individual e um locker pra cada hóspede (mais um outro, pequeno, pra documentos, em cada cama). Ar condicionado e Internet wi-fi gratuita em todos eles. Banheiros coletivos espalhados pelos andares.
Um dos dormitórios é exclusivamente feminino. Nove camas. Mesmo estilo, com uma só diferença: ao lado do lilás, sai o amarelo e entra o rosa. Simpático.
Além dos dormitórios, há quartos duplos com e sem banheiro privativo. O preço destes quartos, pra um hostel, não é exatamente uma barganha. Passa a ser se considerarmos que estamos no Leblon, onde os preços praticados estão cada vez mais fora da ordem…
Pra completar, o Z.Bra ainda brinda os hóspedes com exposições mensais no lobby. Atualmente e até final de abril, quem veste as paredes do hostel é o fotógrafo Sérgio Pagano. Fica aqui uma palinha…
Z.Bra Hostel – Av. Gal. San Martin 1212 – Leblon
www.zbrahostel.com
Diárias (com café da manhã):
Dormitórios:
9 camas (inclusive o feminino): R$60,00
5 camas: R$70,00
3 camas: R$80,00
Quartos:
Duplo sem banheiro privativo: R$180,00
Suíte standard: R$220,00
Suíte deluxe: R$270,00
Se migrarmos a discussão dos grandes da hotelaria pro time do “sou-pequeno-mas-sou-charmoso”, hoteizinhos acessíveis, mas cheios de personalidade, a coisa não é muito melhor. Não são tantos. A preços realmente acessíveis? Pouquíssimos. Quase nada. Quer se hospedar barato no Rio? Abra mão de estética. Em geral, é como funciona. Está aí Buenos Aires a nos solapar nesse quesito. Às vezes, acho que precisamos urgentemente tomar umas aulas com os hermanos sobre como fazer hotéis boutique. Tudo bem, o mercado imobiliário carioca enlouqueceu, o metro quadrado no Rio de Janeiro está entre os mais caros do mundo, blá, blá, blá. Mas uma cidade que não tenha empreendedorismo que dê conta de encarar esse tipo de situação e encontrar um caminho está em apuros…
Descendo mais um pouco, chegamos aos hostels, mercado que vem, de pouco em pouco, ganhando espaço. Vimos surgir uma primeira de geração de hostels cariocas que, na verdade, não eram muito mais do que um imóvel ajeitadinho, improvisadinho, pra hospedar sem muito mais do que o básico. Ambientes com mobiliário meia boca, terraços com cadeiras de plástico, coisas do gênero… Longe, muito longe dos hostels de design que tomam conta da Europa. Ano passado, com a inauguração do Leblon Spot (sobre o qual falaremos em seguida), a coisa começou a mudar um pouquinho de figura… Uma luz lááááááá no fim do túnel a lembrar que não é porque é hostel que tem que ser desprovido de charme. O Z.Bra, inaugurado há pouco mais de três meses, também no Leblon, veio jogar mais luz nesse cenário. As dimensões são acanhadas, falta luz natural em algumas partes do prédio, mas sobra personalidade. Talvez seja o que temos de mais parecido com os hostels de design que pipocam mundo afora. Amém. Que sejam os primeiros de muitos.
A pequena área comum do Z.Bra consiste num living e, ainda, um bar que funciona até a meia noite e já virou ponto de encontro dos hóspedes e seus eventuais convidados, especialmente nas noites dos fins de semana. Dizem que os cariocas que passam por ali andam curiosíssimos e doidos pra entrar e participar… O espaço foi inteiramente decorado pelo ateliê Le Modiste, a partir da concepção dos sócios. Um deles, Breno Novaes, faz questão de frisar: “Aqui não tem móvel da Tok Stok. Essa coisa de ambiente com cara de IKEA a gente não quer não…” Dito e feito. O que se vê no Z.Bra é muita cor, luminárias criativas e objetos interessantes contracenando com móveis dos anos 50 e 60 reciclados pelo ateliê. E internet wi-fi gratuita em todos as áreas, claro.
O elevador do lobby, uma coisa meio Carmem Miranda, em breve também fará as vezes de cabine fotográfica, no melhor estilo lambe-lambe.
E nem as escadas do Z.Bra têm direito a paredes vazias…
Os dormitórios têm de três a nove camas, todos seguindo o mesmo estilo: tudo em amarelo e lilás, camas com luz individual e um locker pra cada hóspede (mais um outro, pequeno, pra documentos, em cada cama). Ar condicionado e Internet wi-fi gratuita em todos eles. Banheiros coletivos espalhados pelos andares.
Um dos dormitórios é exclusivamente feminino. Nove camas. Mesmo estilo, com uma só diferença: ao lado do lilás, sai o amarelo e entra o rosa. Simpático.
Além dos dormitórios, há quartos duplos com e sem banheiro privativo. O preço destes quartos, pra um hostel, não é exatamente uma barganha. Passa a ser se considerarmos que estamos no Leblon, onde os preços praticados estão cada vez mais fora da ordem…
Pra completar, o Z.Bra ainda brinda os hóspedes com exposições mensais no lobby. Atualmente e até final de abril, quem veste as paredes do hostel é o fotógrafo Sérgio Pagano. Fica aqui uma palinha…
Z.Bra Hostel – Av. Gal. San Martin 1212 – Leblon
www.zbrahostel.com
Diárias (com café da manhã):
Dormitórios:
9 camas (inclusive o feminino): R$60,00
5 camas: R$70,00
3 camas: R$80,00
Quartos:
Duplo sem banheiro privativo: R$180,00
Suíte standard: R$220,00
Suíte deluxe: R$270,00
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